Há muito que não olho o Céu
Que não te busco, não te falo,
não te vejo...nos dias que vão passando,
não te vejo...nos dias que vão passando,
ou na imensidão das noites
onde a aragem fria tantas vezes me tocou o rosto
Há muito não busco as estrelas
Perdi-te? esqueci-me de ti?
Será tão atroz e cruel a vida?
Ah meu querido irmão!...
No silêncio da noite
Vi-te tantas vezes nas estrelas...
e derramei lágrimas
e esbocei sorrisos
convicta de que os acolheste
Hoje porém não sei que me aconteceu
Caminho tantas vezes ausente e indiferente
como se nada mais importasse
perdida no vazio, tropeçando nos passos incertos
sem saber quem sou ou para onde vou,
sem saber que é de mim?
...falta-me olhar o Céu e fixar as estrelas
Falta-me acreditar
Falta-me o que nunca tive e o que deixei de ter
Falta-me tocar-te, sorrir-te, beijar-te o rosto
Falta-me saber de ti!
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