terça-feira, 9 de outubro de 2012

Não tenho olhado as estrelas

Há muito que não olho o Céu
Que não te busco, não te falo,
não te vejo...nos dias que vão passando,
ou na imensidão das noites
onde a aragem fria tantas vezes me tocou o rosto
 
Há muito não busco as estrelas
Perdi-te? esqueci-me de ti?
Será tão atroz e cruel a vida?
 
Ah meu querido irmão!...
 
No silêncio da noite
Vi-te tantas vezes nas estrelas...
e derramei lágrimas e esbocei sorrisos
convicta de que os acolheste
 
Hoje porém não sei que me aconteceu
Caminho tantas vezes ausente e indiferente
como se nada mais importasse
perdida no vazio, tropeçando nos passos incertos
sem saber quem sou ou para onde vou,
sem saber que é de mim?
...falta-me olhar o Céu e fixar as estrelas
 
Falta-me acreditar
Falta-me o que nunca tive e o que deixei de ter
Falta-me tocar-te, sorrir-te, beijar-te o rosto
 
Falta-me saber de ti!